A Comunidade LGBTQIA+ na Antiguidade

Artigo

Joshua J. Mark
por , traduzido por Letícia Amboni
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Nas culturas da Antiguidade, não existia a necessidade de designações como LGBTQIA+, pois os antigos não viam diferença entre o que hoje é conhecido como relações “homossexuais” e “heterossexuais”. Não havia a dicotomia entre “nós” e “eles” encorajando o uso de rótulos; só havia “nós”, e seja lá quem alguém amasse, era apenas da conta daquela pessoa.

Red-Figure Toilette Scene
Cena do Banheiro
Sailko (CC BY-SA)

O único estigma que havia em relações românticas entre homens era o status de alguém e o de seu parceiro. Na Grécia, na Roma e em outras culturas, um homem livre que “fizesse o papel de uma mulher” no relacionamento era visto como alguém que comprometeu sua masculinidade, mas não havia problema no relacionamento em si. Autores da Antiguidade frequentemente ignoravam a orientação sexual do indivíduo, a não ser que ela tivesse algo a ver com o evento descrito, pois, fora isso, não era uma questão relevante. Na Mesopotâmia, o tão conhecido “berço da civilização”, relacionamentos homossexuais eram tão comuns que eram representados em pé de igualdade com relacionamentos heterossexuais, segundo evidências vindas da arte e da literatura. O estudioso Bruce L. Gerig comenta:

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Fazer amor era uma atividade natural que não devia ser desrespeitada, eles acreditavam; e podia ser praticada da forma que quisessem desde que ninguém fosse machucado ou que nenhuma lei fosse quebrada (como o banimento do ato sexual em certos dias e algumas mulheres que eram reservadas para os deuses). Na verdade, o estudioso William Naphy observa que uma característica marcante do antigo Oriente Próximo era que “poucas culturas pareciam ter qualquer preocupação ‘moral’ significante acerca de atividades entre pessoas do mesmo sexo... a maioria das culturas parecia aceitar que homens podiam ter relações sexuais com outros homens.” (8)

Distinções entre sexualidades e proibições de relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo só começaram a surgir após a ascensão do cristianismo, que rejeitava práticas associadas a religiões mais antigas. Ou seja, não eram as relações homossexuais que estavam sendo condenadas, mas sim qualquer atividade em que pessoas não-cristãs se envolviam, como fazer sacrifícios para deuses pagãos ou participar de festivais religiosos não-cristãos.

Nas línguas antigas, sequer existem palavras que equivalem aos vocábulos modernos “homossexual” e “heterossexual”. Esses termos só foram criados em 1869. A palavra grega “arsenokoites”, traduzida como “homossexual” na bíblia pela primeira vez em 1946, nunca existiu até ser cunhada por São Paulo em suas epístolas 1 Timóteo 1:10 e 1 Coríntios 6:9. A verdadeira tradução é “cama de homens” e, aparentemente, se refere a homens que dormiam com outros homens em tradições não-cristãs, não a relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo. A ironia das separações de sexualidade atuais e do apelo de certos segmentos da sociedade a “volta dos valores tradicionais” é que relacionamentos homossexuais eram muito claramente aceitos, respeitados e até mesmo venerados tradicionalmente por mais de 2.000 anos.

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Mesopotâmia

O status dos envolvidos era o que importava, não o sexo.

Na antiga Mesopotâmia, sacerdotes e sacerdotisas da deusa popular Inanna (também chamada de Ishtar) eram bissexuais e transgêneros. Uma das particularidades da deusa considerada a mais admirável era sua habilidade de transformar homens em mulheres e mulheres em homens, o poder da tranformação. É dito que seu deus-pai, Enki, criou um terceiro gênero, “nem homem, nem mulher”, para servir Inanna e ser seu clero. O que hoje é conhecido como “não-binário” já foi reconhecido há mais de três mil anos como um terceiro gênero criado pela vontade divina. Os deuses também abençoaram as relações homossexuais, como pode ser visto claramente no documento The Almanac of Incantations (O Almanaque dos Encantamentos, em tradução livre), que contêm orações tanto para casais heterossexuais quanto para homossexuais. Acreditava-se que um homem que fizesse sexo com outro homem do mesmo status social poderia trazer sorte e prosperidade, o único problema seria se o relacionamento fosse com alguém de status social superior ou inferior, mas o mesmo valia para relações entre pessoas do sexo oposto. O mesmo paradigma se aplicava a outras culturas em que o que importava era o status dos envolvidos, não o sexo.

China

Os chineses, por exemplo, seguiam esse mesmo modelo. Homens de classe alta e monarcas arranjavam amantes do sexo masculino entre seus cortesãos, mas isso só era aceitável porque o de classe mais alta enobrecia o de classe mais baixa. Na China, registros sobre relacionamentos homossexuais entre homens datam de, pelo menos, 600 a.C., e casais desse tipo são mencionados com mais frequência em poemas, anedotas e histórias a partir da Dinastia Han (202 a.C. a 220 d.C.). Relações homossexuais entre mulheres eram ignoradas na literatura chinesa da mesma forma que mulheres em geral tendiam a ser desconsideradas pelos antigos historiadores. Casais de homens eram associados ao aspecto enobrecedor do amor, pelo qual ambas as partes eram exaltadas e enriquecidas por associação. O estudioso Louis Crompton, ao comentar sobre histórias que vieram a definir as relações homossexuais na China, escreve:

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Esses contos normativos, se é que podemos chamá-los assim, claramente mostram uma aceitação inconsciente das relações entre pessoas do mesmo sexo, uma aceitação que era para persistir na China por vinte e quatro séculos. Eles têm um contraste notável com o mito que dominou a imaginação da cristandade ocidental — a história de Sodoma com seus terrores sobrenaturais. Mas eles também são bastante diferentes das tradições da Grécia Antiga. Em vez de lendas sobre autossacrifício heroico em uma sociedade guerreira, temos histórias picantes sobre consideração delicada e ternura. (215)

Um desses contos, O Corta-manga, relata que o Imperador Ai (reinou de 7-1 a.C.) da Dinastia Han estava descansando com seu amante, Dong Xian, que adormeceu sobre a manga de suas vestes. Em vez de acordá-lo, Ai cortou a manga e, naquele estado, foi para a corte. A expressão “corta-manga” passou a ser usada para falar de relacionamentos homossexuais, assim como outras que também vieram de histórias que mostravam a consideração de alguém pela pessoa amada.

Woman Spying on Male Lovers
Mulher espionando amantes
Unknown (Public Domain)

Japão

Relacionamentos homossexuais no Japão também eram considerados enobrecedores durante o Período pré-Meiji (800-1868), e não só eram abençoados, como também encorajados pelo grande monge budista Kukai. Kukai (também conhecido como Kobo Daishi, “O Grande Professor”) fundou o budismo Shingon no Japão por volta de 806 e é reverenciado até hoje. Ao contrário da lenda, ele não introduziu o conceito de relacionamentos homossexuais ao Japão, visto que essas relações foram reconhecidas muito antes. Os japoneses se referiam a elas como nanshoku (“amor dos homens” ou “cores masculinas”), e elas foram legitimadas pela aristocracia e pela elite alfabetizada, que foram influenciadas pelo modelo de relações homossexuais dos chineses. Os japoneses consideravam relações amorosas e sexuais uma parte natural da vida, independente do objeto de desejo de alguém ser do mesmo sexo ou do sexo oposto. Na famosa obra de Lady Murasaki, O Conto de Genji (de aproximadamente 1020), o herói seduz o irmão mais novo da mulher que está tentando cortejar, mas ele não é menos bem visto por isso, e sua óbvia bissexualidade é de pouca importância para a autora, visto que ela não a menciona novamente.

Egito

A identidade de gênero fluido foi reconhecida durante a longa história do Egito e, assim como em outras culturas, chamava pouca atenção e não era condenada, a não ser que um homem de certo status social “fizesse o papel de uma mulher” no sexo. O estudioso Colin Spencer aponta: “A bissexualidade dos homens era aceita como algo natural e nunca atraía comentários hostis, mas a homossexualidade passiva deixava os egípcios desconfortáveis. E se um rei demonstrasse uma inclinação tão feminina?” (34). O único problema que os egípcios tinham com relacionamentos homossexuais era a demonstração de fraqueza, de feminilidade em demasia, em homens de status elevado. Embora os egípcios respeitassem o poder feminino, como evidenciado pelas muitas deusas poderosas, eles não acreditavam que mulheres mortais poderiam manejar o poder efetivamente (apesar de um número significativo delas claramente manejarem, Hatshepsut sendo a mais famosa). Não havia o conceito de relacionamento “homossexual” no Egito, apenas o de relacionamento. Quando relações sexuais entre homens são mencionadas negativamente, é sempre algo relacionado a um dos homens se rendendo ao poder masculino do outro no sexo, não em um relacionamento. Na famosa história A contenda entre Hórus e Seth, por exemplo, não é o ato sexual que incomoda os deuses, mas o fato de Seth afirmar ter dominado Hórus.

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Mastaba of Niankhkhnum & Khnumhotep
Mastaba de Niankhknum & Khunumhotep
kairoinfo4u (CC BY-NC-SA)

Grécia

O culto à deusa frígia Cibele e seu consorte Átis prosperou na Grécia Antiga por volta de 300 a.C., e uma de suas principais características eram os galli (também chamado de gallae), o clero transgênero que se identificava como mulher. Acredita-se que esse culto se originou na Mesopotâmia antes de se espalhar pela Ásia Menor, e os galli podem ter sido inicialmente inspirados pelo culto à Inanna e seu clero. No entanto, relacionamentos homossexuais já eram comuns na Grécia muito antes de 300 a.C.. Platão (428/427–348/347 a.C.) elogia relacionamentos entre homens em vários de seus diálogos, apenas mudando seu posicionamento no último, Leis, escrito quanto ele já estava bem mais velho, e acredita-se que lá ele condena as paixões avassaladoras que podem surgir desses relacionamentos — os mesmos que ele elogiava — e os problemas que podem causar para os envolvidos.

Os romanos seguiam o mesmo modelo que os gregos, com um homem mais velho, já estabelecido na sociedade, cultivando uma relação com um jovem que se beneficiaria do relacionamento.

Aristóteles (384–322 a.C.) também não se preocupava com relacionamentos homossexuais, exceto, novamente, no caso de um homem abrir mão de sua masculinidade ao fazer o papel de passivo no sexo. O grande filósofo do estoicismo, Zeno de Cítio (viveu por volta de 336–265 a.C.), favorecia, exclusivamente, relacionamentos entre homens. O modelo clássico dessas relações era o de um homem mais velho (erastes, o “amante”) cortejar e receber o afeto de um mais jovem (eromenos, o “amado”), que, através do relacionamento, seria cultivado, educado e enriquecido. Os espartanos encorajavam relações entre homens no Agoge, o programa de educação espartano, pois acreditava-se que os amantes lutariam com mais eficiência para impressionar e proteger seu amado. Esse paradigma é notoriamente comprovado pelo Batalhão Sagrado de Tebas, uma tropa de amantes homossexuais que, de 371 a 338 a.C., nunca foi derrotada em batalha, até que por fim foram todos mortos na Batalha de Queroneia.

Roma

Os romanos seguiam o mesmo modelo que os gregos, com um homem mais velho, já estabelecido na sociedade, cultivando uma relação com um jovem que se beneficiaria do relacionamento. Como na Grécia, o aspecto sexual do relacionamento era o menos importante, e era necessário que houvesse afeto e respeito genuínos de ambas as partes para que a associação fosse considerada digna. Homens romanos casados frequentemente tinham casos com outros homens e, assim como em outras culturas, a única desonra ou estigma ligados a essa relação era se um homem de certo status fizesse o papel de passivo. Isso tinha a ver principalmente com o sexo anal e com se permitir ser penetrado. Nenhum outro ato ou posição sexual eram criticados. Júlio César (100–44 a.C.) era famoso por se envolver em relações homossexuais, e tentaram depreciar seu caráter por assumir o papel de passivo no sexo. No entanto, Júlio César era um guerreiro e político formidável o suficiente para manter sua dignidade e ignorar as críticas. Entre os relacionamentos homossexuais mais famosos de Roma estava o do imperador romano Adriano (reinou de 117–138 d.C.) e seu jovem amante Antínoo (viveu por volta de 110–130 d.C.), mas há muitos outros registros e, sem dúvidas, muitos outros relacionamentos entre pessoas que nenhum historiador se importou o bastante para escrever.

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Roman Erotic Oil Lamp
Candeeiro Romano com Ilustração Erótica
British Museum (CC BY-NC-SA)

Identidade de Gênero em Outras Culturas da Antiguidade

Esses mesmos paradigmas existiam em praticamente todas as outras culturas do mundo antigo. Na Tailândia, um terceiro gênero, conhecido como Kathoey ("lady boys”), é reconhecido desde o século XIV d.C., embora provavelmente já existisse antes. Na Índia, o código de leis Manusmriti (de cerca de 1250 a.C.) trata relacionamentos homossexuais e heterossexuais da mesma forma, e tanto essa obra quanto o famoso Kama Sutra (de cerca de 400 a.C.) fazem referência a um terceiro gênero conhecido como Kinnar (também chamado de Hijra). Esses dois grupos são marginalizados nos dias de hoje, mas não há nada nos textos antigos que os estigmatize e, ao contrário de outras culturas, não há perda de status associada a um terceiro gênero desempenhando o papel de passivo.

Tribos nativo-americanas reconheciam um terceiro gênero conhecido atualmente como “Dois-Espíritos”, que é tanto homem quanto mulher.

Tribos nativo-americanas reconheciam um terceiro gênero conhecido atualmente como “Dois-Espíritos”, que é tanto homem quanto mulher. O termo antigo para esse gênero foi perdido, assim como muitos aspectos da língua e cultura dos povos nativo-americanos, devido à colonização europeia das Américas, logo essa é uma designação moderna. Os Dois-Espíritos eram muito valorizados pela comunidade e, tal como os seguidores de Inanna e Cibele, acreditava-se que haviam sido transformados de homem para mulher pelos deuses. Um garoto que embarcasse no rito de passagem da busca pela visão para a vida adulta seria visitado por uma divindade e veria quem ele realmente era e, se fosse escolhido como um Dois-Espíritos, retornaria à sua comunidade e começaria a se vestir como uma mulher e a realizar trabalhos associados aos membros femininos da tribo.

Por toda a África, há diversas formas diferentes de designar aqueles que foram identificados ou se identificaram como pertencentes ao terceiro gênero. Entre elas estão os Ashtime que, assim como os Dois-Espíritos das Américas, são homens que se identificam como mulheres e executam tarefas tradicionalmente femininas. Muitos são casados com homens e, embora hoje sejam marginalizados, assim como os Kinnar e Kathoey, foram reconhecidos no passado como seres transformados divinamente.

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Conclusão

A primeira mudança neste paradigma aconteceu com a ascensão do cristianismo e sua intolerância a outras crenças e práticas mais antigas. Após ser adotado pelo Império Romano, com a conversão de Constantino ao cristianismo, e seus preceitos passarem a ser entendidos como verdade absoluta, não havia mais espaço para considerar narrativas alternativas. No entanto, a própria bíblia não condena relacionamentos homossexuais e não diz nada sobre o terceiro gênero. Uma das linhas mais citadas para condenar indivíduos LGBTQIA+ hoje em dia é a Levítico 18:22 — “Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é” —, a qual apenas articula a mesma posição de muitas culturas antigas quanto a homens “fazendo papel de mulher” no sexo; não tem nada a ver com relacionamentos homossexuais.

A história de Sodoma e Gomorra, do livro de Gênesis, também é muito citada em ataques à comunidade gay, mas até mesmo os Santos Padres, como Santo Ambrósio (morreu em 397 d.C.), consideravam que o pecado das pessoas dessas cidades foi a violação das leis de hospitalidade e nada tinha a ver com identidade sexual. Outra passagem famosa da bíblia que é malcompreendida, a Romanos 1:24-27, adverte que pessoas que se envolvem nos ritos e rituais dos fiéis de religiões pagãs, como orgias sagradas e prostituição sagrada, serão entregues às suas luxúrias por Deus e abandonadas, mais uma vez, não tem nada a ver com identidade sexual. Qualquer tradução da bíblia que encoraje o entendimento de que o divino está condenando relacionamentos homossexuais é uma interpretação errônea da obra.

Sodom and Gomorrah Afire
Sodoma e Gomorra em Chamas
Jacob de Wet II (Public Domain)

Relacionamentos homossexuais em todas as culturas citadas foram impactados negativamente, primeiro, pelo cristianismo e por missionários cristãos, antes dessa mesma intolerância religiosa ser espalhada pelo Islã e até mesmo por crenças como o budismo, que, conforme mencionado, a princípio encorajava as relações entre o mesmo sexo. Esse tipo de intolerância nasceu e foi alimentada pela ignorância e pelo medo, e é perpetuada por sociedades e comunidades que tentam preservar o que veem como “valores tradicionais”, sem compreender que os mais básicos desses valores são o amor e o respeito pelo próximo. Spencer comenta:

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A sexualidade existe em toda a sua profundidade e complexidade, independente de como a sociedade tenta controlá-la ou guiá-la. Alguns diriam que é a maior força dentro de nós e talvez seja por isso que a tememos tanto e continuamos a subjugando e a domando, quando normalmente não há necessidade disso. “Sexo descontrolado”, nas nossas mentes, está ligado à barbárie, ao decaimento da civilização, talvez à nossa própria evolução. Talvez seja por isso que por tantos séculos a sociedade reservou sua maior censura moral ao comportamento sexual pouco ortodoxo. Quão diferente poderia ter sido a história se a “moral” se preocupasse exclusivamente com a humanidade e a tolerância da sociedade, em vez de ser tão obcecada com a forma que temos um orgasmo. (11)

A comunidade LGBTQIA+ continuou sendo marginalizada por quase 2.000 anos, até o final do século XX, quando as pessoas começaram a reivindicar o direito de viver livremente com a própria sexualidade, como qualquer outra pessoa. Nos Estados Unidos, a Revolta de Stonewall, em 28 de junho de 1969, no bar Stonewall Inn, em Greenwich Village, Nova York, foi um evento crucial que encorajou a comunidade LGBTQIA+ a sair das sombras e exigir seus direitos civis. O exemplo dos lutadores pela liberdade do Stonewall Inn, que resistiram a um sistema jurídico injusto e nocivo que os mantinha amedrontados e na margem da sociedade, inspirou pessoas do mundo todo a fazerem o mesmo e exigirem a aceitação do mundo moderno, assim como era na Antiguidade.

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Sobre o tradutor

Letícia Amboni
Letícia Amboni é uma tradutora e designer brasileira, com formação em TI e Artes. Tem interesse em traduzir conteúdos sobre história asiática, especialmente do Japão, embora seu trabalho não se limite a essa área.

Sobre o autor

Joshua J. Mark
Joshua J. Mark é co-fundador e diretor de conteúdos da World History Encyclopedia. Anteriormente, foi professor no Marist College (NY), onde lecionou História, Filosofia, Literatura e Redação. Viajou extensivamente e morou na Grécia e na Alemanha.

Citar este trabalho

Estilo APA

Mark, J. J. (2021, junho 25). A Comunidade LGBTQIA+ na Antiguidade [LGBTQ+ in the Ancient World]. (L. Amboni, Tradutor). World History Encyclopedia. Recuperado de https://www.worldhistory.org/trans/pt/2-1790/a-comunidade-lgbtqia-na-antiguidade/

Estilo Chicago

Mark, Joshua J.. "A Comunidade LGBTQIA+ na Antiguidade." Traduzido por Letícia Amboni. World History Encyclopedia. Última modificação junho 25, 2021. https://www.worldhistory.org/trans/pt/2-1790/a-comunidade-lgbtqia-na-antiguidade/.

Estilo MLA

Mark, Joshua J.. "A Comunidade LGBTQIA+ na Antiguidade." Traduzido por Letícia Amboni. World History Encyclopedia. World History Encyclopedia, 25 jun 2021, https://www.worldhistory.org/article/1790/lgbtq-in-the-ancient-world/. Web. 17 jul 2025.