As Corridas de Bigas na Roma Antiga

Artigo

Laura Kate C. McCormack
por , traduzido por Ricardo Albuquerque
publicado em 02 Fevereiro 2023
X
translations icon
Disponível noutras línguas: Inglês, francês

A corrida de carros era um grande negócio na Roma Antiga. Havia uma indústria completa em torno das facções, os quatro estábulos profissionais conhecidos pela cor de suas equipes – Azul, Verde, Vermelho e Branco –, que fornecia tudo o que era necessário para uma corrida: cavalos, gerentes de estábulos, ferreiros, veterinários, assistentes para os cocheiros e operadores dos mecanismos de abertura dos portões, entre outros.

Victorious Roman Charioteer
Condutor Vitorioso Romano
Carole Raddato (CC BY-NC-SA)

Em Roma, podiam ocorrer até 24 corridas num único dia, nas quais se utilizavam entre 700 e 800 cavalos, conforme as estimativas modernas. Os cocheiros romanos geralmente começavam suas carreiras quando garotos; eram principalmente escravos comprados e treinados pelas facções. O auriga, menos experiente, dirigia uma biga, carro puxado por dois cavalos; com o tempo e maior destreza, ele tinha a possibilidade de ser promovido a agitator, o quadrigário de alto nível, que conduzia carros maiores, de quatro (quadriga) até dez cavalos. A fama e longas carreiras podiam ser alcançadas no circuito; porém, ele também foi o local onde muitos condutores jovens perderam suas vidas.

Remover publicidades
Advertisement

Local e Audiência

A corrida requeria grande energia e força por parte dos condutores e de seus cavalos.

Os estábulos situavam-se a cerca de dois quilômetros da cidade, no Campo de Marte; cavalos, condutores e demais trabalhadores das facções viajavam de lá para o Circus Maximus (Circo Máximo), a maior estrutura já construída no Império Romano. As corridas do Circo eram perigosas, com um trajeto de sete voltas (cerca de 5 quilômetros) e 13 curvas estreitas e fechadas. A pista tinha um divisor, um euripus ou spina, uma barreira central às vezes enchida com água, que se estendia ao longo do cumprimento para separar as rotas "baixas" e "altas" e para prevenir colisões frontais. Nas extremidades destes divisores havia um poste marcando a curva. Os marcadores de voltas, com o formato de ovos e golfinhos, eram virados para marcar a finalização de cada circuito e ajudar a audiência na visualização do andamento da corrida, em meio à poeira, o brilho cegante do sol e o calor sufocante.

Plínio, o Jovem (61-112 d.C.) descreveu a enorme popularidade das corridas, impressionado pelo fato de que muitos milhares de homens pudessem ser atraídos repetidamente para o comparecimento às corridas de carros (Cartas, 9.6). A popularidade do esporte não se limitava a apenas ao que um escritor da Antiguidade descreveu como "uma inumerável multidão de plebeus" que ficariam nas ruas em acesas discussões sobre os times (Marcelino, História Romana, 14. 6. 26-7). Não somente a plebe aguardava ansiosamente o dia das corridas - as conversas sobre o tema também podiam acontecer nas mesas de jantar da elite romana, nas quais os convidados discutiam os times. Plínio, o Velho (23-79 a.C.) conta que Cecina, um homem da classe dos cavaleiros de Volterra que, quando vinha às corridas, em Roma, soltava suas próprias andorinhas para despachar as notícias do time vencedor aos seus amigos; ele pintava as pernas dos pássaros da cor da equipe vitoriosa. O Circo, de fato, cativava todos os romanos.

Remover publicidades
Advertisement

Roman Quadriga Race in the Circus Maximus
Corrida de Quadriga Romana no Circo Máximo
Georges Jansoone (CC BY-SA)

Cavalos e Equipamentos

A corrida completa duraria incríveis e emocionantes oito minutos, com os condutores alcançando velocidades de 35 quilômetros por hora e até 72 km/h nas retas, o que requeria grande energia e força de sua parte e dos cavalos. A maior parte dos animais usados eram garanhões. A criação destes cavalos de corrida acontecia em fazendas especializadas, tanto particulares quanto imperiais, no Norte da África, Capadócia, Sicília, Espanha e Tessália. Tratava-se de animais de constituição mais robusta, comparável a um grande pônei dos dias atuais. Plínio, o Velho, observa que " [...] embora os cavalos pudessem ser levados para outros serviços aos dois anos de idade, as corridas do Circo não os utilizavam antes dos cinco anos" (História Natural, 161-162). Eles participariam das competições até os 20 anos, quando então seriam enviados para procriação.

Os cavalos passavam por cuidadoso treinamento para a corrida, alguns dos quais ocorriam ainda nas fazendas e prosseguiam em centros equestres, tais como o Trigarium, no Campo de Marte, em Roma. Numa equipe, o cavalo mais importante era o introiugus, o líder, que ficava no lado esquerdo do carro e conduzia os demais ao longo das curvas. Plínio, o Velho, comenta que os cavalos precisavam de treinamento intensivo. Ele revela uma ocasião em que os cavalos atiraram o condutor para fora do carro logo no início da corrida:

Remover publicidades
Advertisement

[...] a equipe então assumiu a dianteira e a manteve, ficando à frente dos rivais, jogando-os para os lados e fazendo tudo contra os adversários, como se estivessem com o mais talentoso cocheiro no controle [...] Quando completaram a corrida, eles pararam subitamente na marca de giz (História Natural, 8.159-161).

Plínio também sugere que o desempenho de um cavalo poderia ser melhorado caso o animal usasse um grande dente de lobo em torno do pescoço, que afastaria o cansaço.

Os condutores usavam equipamentos de proteção, com roupas de couro espesso, capacetes e túnicas grossas com faixas horizontais de couro acolchoadas em torno do tronco, peito e coxas. O carro era produzido com rodas pequenas e leves para manter a estabilidade nas curvas fechadas. Pequeno e baixo, o veículo em si compunha-se de uma moldura de madeira preenchida com tiras entrelaçadas para formar o piso, o que proporcionava uma base elástica. Esta construção leve ocasionava constantes derrapagens, obrigando os inexperientes aurigas a desenvolver rapidamente a habilidade controlar o carro. Para isso, os condutores enrolavam as rédeas em torno da cintura para deixar livre a mão do chicote. Eles pressionavam o corpo inteiro contra as rédeas e comandavam o carro através da mudança de posição corporal, usando a mão esquerda apenas para corrigir o curso. As rédeas amarradas em torno da cintura dos cocheiros aumentaram o risco caso caíssem, já que podiam ser arrastados pelo carro e pelos cavalos galopantes; por isso, carregavam uma faca para cortá-las e se libertar em caso de queda.

Auriga Knife Handle
Cabo da Faca de um Auriga
Marie-Lan Nguyen (Public Domain)

O auriga jovem e inábil podia facilmente perder o controle “inclinando-se para a frente com o pé pouco firme […] ele fica de cabeça para baixo, à mercê dos cavalos; os eixos fumegavam com a velocidade excessiva […]” (Sílio Itálico, Punica, 283-289). As colisões ocorriam especialmente no início da corrida e nas curvas, quando os cocheiros disputavam a melhor posição. Batidas espetaculares eram conhecidas como naufragia (naufrágio); “os cavalos caíam numa confusão de pernas penetrando nas rodas” (Sidônio Apolinário, Poemas, 409-409). A velocidade da corrida também exigia que os assistentes trabalhassem com rapidez para retirar os cocheiros feridos, os animais e os destroços.

Remover publicidades
Advertisement

A Corrida

Antes da corrida começar, uma procissão sagrada (pompa circensis), com imagens dos deuses, desfilava através da cidade, terminando no Circo Máximo, onde percorria o circuito. Depois dos deuses vinham os magistrados, atletas, dançarinos, assistentes e os cocheiros, "alguns dos quais conduziam quatro cavalos lado a lado, alguns dois e outros montavam animais em pelo. (Dionísio de Halicarnasso, Antologia Romana 7.70–3). Em certas competições, a pista do Circo ficava coberta com um pigmento vermelho brilhante (minium) e carbonato de cobre verde para criar as cores das facções vermelha e verde.

Carregavam-se placas com os nomes dos condutores e dos cavalos, despertando a torcida à medida que o público reconhecia os participantes. Antes do início da corrida, um sorteio determinava qual das baias cada equipe ocuparia. As bolas referentes a cada competidor ficavam numa urna presa a uma alavanca que girava, fazendo com que caíssem sucessivamente do aparelho . A tensão no Circo teria sido incrivelmente alta, com "os olhos dos espectadores girando como se fossem as bolas" (Tertuliano, Os Espetáculos, 16). A bola que caía da urna dava ao cocheiro da equipe correspondente a chance de escolher em qual baia ele queria disputar a corrida.

Roman Mosaic with Charioteers
Mosaico Romano com Condutores de Carros
Carole Raddato (CC BY-SA)

Uma vez em suas baias, os cavalos nervosos e agitados batiam loucamente nos portões com suas ferraduras e cabeças, "Eles empurravam […] eles arrastavam […] eles se enfureciam […] (Sidônio Apolodoro, Poemas, 23. 334). Os ajudantes dos cocheiros tentavam acalmar e manter os animais quietos nas baias enquanto aguardavam pelo sinal de partida. O Circo podia acomodar sete cavalos lado a lado numa baia. Sabe-se de casos de portões sendo quebrados pelos cavalos agitados e por aurigas jovens e inexperientes que perdiam o controle. Quando cada condutor se encontrava na baia respectiva, o magistrado que presidia a corrida levantava-se para sinalizar o início da corrida, deixando cair um lenço branco. Com isso, os 12 portões do Circo Máximo, situados numa curva do circuito e operados por uma alavanca central, abriam-se simultaneamente.

Remover publicidades
Advertisement
A ultrapassagem na parte interna, à medida que o condutor se aproximava da curva, era uma tática muito admirada devido ao extremo risco que trazia.

Os condutores permaneceriam nas pistas escolhidas até que chegassem perto do divisor mais próximo, a partir do qual disputariam as melhores posições. As estratégias requeriam táticas específicas, tais como occupavit et vicit, assumir a ponta desde o começo para vencer, ou praemisit et vict, na qual o competidor intencionalmente permitia que os adversários tomassem à frente na partida e então vinha de trás para assumir a dianteira. Uma vez livres das pistas de partida, os condutores corriam no sentido contrário aos ponteiros do relógio, em pares, cada qual permanecendo próximo aos cavalos, no carro pequeno e frágil, que podia facilmente se despedaçar ao menor toque. Um dos cocheiros tentava forçar e atrapalhar os oponentes para deixar o caminho livre para outro condutor da mesma facção. O corredor externo, o horator, corria atrás ou na frente dos carros, gritando encorajamento e conselhos sobre como evitar as curvas fechadas ou os competidores se aproximando dos seus calcanhares. Os condutores tentavam ficar o mais próximo possível da barreira central para encurtar suas trajetórias. O sparsor jogava água nos cavalos para mantê-los refrescados enquanto corriam. A ultrapassagem na parte interna, à medida que o cocheiro se aproximava da curva, era uma tática muito admirada devido ao extremo risco que trazia.

A linha branca de chegada situava-se logo além da metade do euripus. Num de seus poemas, Sidônio Apolinário descreve um final no qual o cocheiro é descuidado em sua tentativa de ultrapassar e é atirado do carro; fica estendido em meio aos destroços enquanto o cocheiro que liderava a corrida, para os aplausos delirantes dos espectadores, passa pela linha de chegada (Poemas, 23.323-424).

O vitorioso era saudado e chamado pelo pregoeiro para receber seu prêmio: a palma da vitória e uma bolsa com dinheiro. No início do século III d.C., o Plano de Mármore de Severo, uma representação do Circo Máximo, indica uma estrutura construída dentro da arquibancada que é conectada à arena por uma ampla escadaria que dá acesso ao circuito. O condutor devia subir por estes degraus para se encontrar, receber as congratulações e ser coroado pelo imperador romano ou o patrono dos jogos. O vencedor, em toda a sua glória, fazia então a volta da vitória em torno da pista enquanto os entusiasmados espectadores jogavam moedas e flores.

Vida e Morte na Pista

As inscrições honoríficas e funerárias dos cocheiros registram seus sucessos e fornecem detalhes e insights valiosos sobre suas vidas. Floro era um auriga, ou seja, um cocheiro menos experiente e de nível mais baixo. Em sua inscrição funerária pode-se ler:

Eu, Floro, repouso aqui, um jovem condutor de biga, que queria correr velozmente e velozmente despenquei para as sombras […] (Cil. 6.100078).

Sexto Visílio Heleno também competiu como auriga e sua inscrição funerária informa que ele tinha sido transferido para a facção Azul, onde estava sendo treinado por Datileu quando morreu na tenra idade de 13 anos. Crescente, outro jovem cocheiro da facção Azul, viera do Norte da África, provavelmente como escravo. Tinha 13 anos quando venceu sua primeira corrida, em 115 d.C.. Devia conduzir carros por ao menos um ano antes disso, ou seja, começou seu treinamento por volta de 12 anos. Crescente venceu sua primeira corrida com uma quadriga, conduzindo os cavalos Circus, Acceptor, Delicatus e Cotynus. Sua carreira durou nove anos, nos quais ele ganhou 1.558.346 sestércios (o salário anual de um soldado chegava a 1.200 sestércios). Ele morreu aos 22 anos.

O famoso cocheiro Polinice tinha dois filhos que também seguiram seus passos: Marco Aurélio Polinice conquistou 739 palmas durante sua carreira, além de três bolsas de 40.000 sestércios, 26 de 30.000 sestércios e onze bolsas de ouro. Ele conduzia times com seis, oito e dez cavalos. Morreu aos 29 anos. O outro filho de Polinice, Marco Aurélio Molício Tatino, conquistou 125 palmas da vitória e ganhou o prêmio de 40.000 sestércios duas vezes, morrendo com apenas 20 anos.

Roman Terracotta Depicting a Winning Charioteer.
Terracota Romana Retratando um Condutor Vitorioso
Marcus Cyron (CC BY-SA)

Estes jovens conviviam com os riscos da corrida de carros e a ameaça de uma morte súbita e prematura, mas de mãos dadas com os perigos contava-se também a possibilidade de conquistar fama e glória na pista. Os cocheiros transferiam-se de uma facção para outra e é provável que fossem alvos dos caçadores de talentos das equipes rivais. O cocheiro Públio Élio Guta Calpúrnio estava entre os que competiram pelos quatro times. Um condutor bem-sucedido se tornaria famoso, admirado e adorado e desfrutava de uma vida confortável. Uma vitória assegurava ganhos equivalentes ao menos aos vencimentos anuais de um professor em apenas uma competição. Embora as bolsas mais substanciais ficassem com os proprietários das facções e apenas uma fração viesse para os cocheiros, a oportunidade de competir em muitas corridas ao longo de suas carreiras significava que eles poderiam economizar o suficiente para uma boa aposentadoria.

Em seus Epigramas, Marcial refere-se ao famoso condutor Escorpo, que tinha uma legião de fãs e era “a glória do ruidoso circo, o objeto de seu aplauso, seu favorito de vida curta” (10.53, 50. 5-8). Ele venceu 2048 corridas e amealhou enormes ganhos – em apenas uma competição conquistou 15 sacos de ouro (10.74). Escorpo alcançou o auge do sucesso e conheceu a fama e a glória até morrer prematuramente numa colisão na pista. Tinha apenas 26 anos.

O cocheiro Caio Apuleio Diocles, nascido na província da Lusitânia, desfrutou de uma carreira espetacular de 24 anos. Ele começou tarde, com 18 anos, vencendo sua primeira corrida aos 20. Passou seis anos na facção Branca, três com a Verde e o restante de sua carreira com a Vermelha. Venceu 1.462 corridas em sua longa carreira. Deste total, 815 vitórias ocorreram de ponta a ponta, 502 dando uma arrancada ao final da corrida e 67 vindo de trás e ultrapassando o líder. Condutores vitoriosos como Diocles eram adorados, conquistavam os corações das multidões e bebiam e banqueteavam-se com a elite. Ele adquiriu uma fortuna de mais de 35 milhões de sestércios ao longo da carreira, uma renda que superava a de qualquer um, com exceção dos senadores mais abastados. Diocles se aposentou, mudou-se para a cidade de Preneste e morreu aos 42 anos.

Conclusão

A despeito dos perigos das pistas e da ameaça concreta de morte, muitos destes jovens garotos insistiam em bravatas imprudentes com a esperança de conquistar grande fama e glória como condutores. Para aqueles jovens escravos trazidos das províncias, a corrida de carros oferecia a possibilidade de sucesso e estabilidade financeira e, para alguns, a aclamação geral. Desde que a maior parte destes competidores compunha-se de escravos, ser bem-sucedido e vencer corridas, no final das contas, podia resultar na conquista da liberdade. Cássio Dio (c. 150-235 d.C.) relata uma destas corridas, na qual a multidão gritou pedindo que um condutor favorito fosse libertado (História Romana, 69.12-15).

Muitos competidores devem ter permanecido relativamente desconhecidos e vários morriam de forma prematura. Porém, para aqueles que driblaram a morte no Circo, podia haver vida após as corridas. Os cocheiros que encerravam suas carreiras na pista tinham a chance de assumir cargos nas facções. Um certo Aurélio Heráclides, que competiu pela facção Azul, tornou-se treinador para esta fação e também para os Verdes. Por volta do final do século III d.C., os condutores aposentados dispunham de grandes oportunidades de novas carreiras bem-sucedidas como administradores das facções, uma posição que até então só podia ser ocupada pelos integrantes da ordem equestre romana (cavaleiros).

Remover publicidades
Publicidade

Perguntas e respostas

Onde eram realizadas as corridas de carros na Roma antiga?

As corridas de carros aconteciam no Circo Máximo, em Roma.

Qual a duração de uma corrida de carros?

A corrida completa no Circo Máximo tinha cerca de 5 quilômetros de extensão, com sete voltas e 13 curvas estreitas e fechadas.

Bibliografia

A World History Encyclopedia é um associado da Amazon e recebe uma comissão sobre as compras de livros elegíveis.

Sobre o tradutor

Ricardo Albuquerque
Ricardo é um jornalista brasileiro que vive no Rio de Janeiro. Seus principais interesses são a República Romana e os povos da Mesoamérica, entre outros temas.

Sobre o autor

Laura Kate C. McCormack
Gosto de pesquisar e muito do meu tempo é gasto trabalhando em projetos e viajando pela Itália. Meu principal interesse são as pedras tumulares romanas.

Citar este trabalho

Estilo APA

McCormack, L. K. C. (2023, Fevereiro 02). As Corridas de Bigas na Roma Antiga [Chariot Racing in Ancient Rome]. (R. Albuquerque, Tradutor). World History Encyclopedia. Obtido de https://www.worldhistory.org/trans/pt/2-2150/as-corridas-de-bigas-na-roma-antiga/

Estilo Chicago

McCormack, Laura Kate C.. "As Corridas de Bigas na Roma Antiga." Traduzido por Ricardo Albuquerque. World History Encyclopedia. Última modificação Fevereiro 02, 2023. https://www.worldhistory.org/trans/pt/2-2150/as-corridas-de-bigas-na-roma-antiga/.

Estilo MLA

McCormack, Laura Kate C.. "As Corridas de Bigas na Roma Antiga." Traduzido por Ricardo Albuquerque. World History Encyclopedia. World History Encyclopedia, 02 Fev 2023. Web. 27 Abr 2024.