
Pedro I da Rússia (Pedro, o Grande) foi o Czar da Rússia no período de 1682-1721, e o Imperador da Rússia no período de 1721-1725. Durante seu longo reino, Pedro possuiu poder absoluto e trouxe reais mudanças para a Rússia, incluindo a construção da primeira marinha, introdução da industrialização, estabelecimento de instituições educacionais e criando a nova capital russa. São Petersburgo.
Pedro adorava aprender com os estrangeiros, especialmente durante sua longa viagem para a Europa Ocidental (a Grande Embaixada). Essa viagem permitiu que ele modernizasse a Rússia e a colocasse em pé de igualdade com outras nações europeias modernas.
Infância e Educação
Pedro nasceu em Moscou no dia 30 de Maio de 1672. Ele era filho do Czar Alexis (1629-1676) e de sua segunda esposa, Natália Kirillovna Naryshkina (1651-1694). Embora ele fosse o terceiro filho do Czar Alexis, seu nascimento foi recebido com muita comemoração, já que seus meio-irmãos mais velhos, Feodor (1661-1682) e Ivan (1666-1696), eram ambos doentes e fracos. Como agradecimento por seu nascimento saudável, a família da Czarina recebeu honras e subiu de patente. Pedro foi batizado no dia 29 de Junho, no dia de São Pedro na Igreja Ortodoxa Russa.
Durante a infância, Pedro foi cercado por de luxo e cuidado por uma governanta, uma ama de leite e uma equipe de companheiros e colegas que obedeciam todos os seus desejos. Pedro foi educado por Nikita Zotov (1644-1717), que contava várias histórias épicas sobre o passado da Rússia para ele. Zotov marcou Pedro de uma forma tão forte que eles continuaram amigos por toda a vida, e Pedro jurou que ele traria a Rússia de volta a sua antiga glória caso ele se tornasse czar.
A Questão da Sucessão
O Czar Alexis morreu em Janeiro de 1676, passando a coroa para seu filho mais velho, Feodor, que tinha apenas quatorze anos. Feodor tratou Pedro e sua mãe com muita gentileza, já que ele era muito jovem para representar qualquer ameaça ao seu governo. Feodor morreu em 1682, mas naquele tempo, não havia uma lei formal de sucessão na Rússia, sendo a regra mais comum a de que o filho mais velho iria suceder o czar. Contudo, Feodor morreu sem herdeiros, então ambos Pedro e Ivan começaram a disputar o trono. Embora Ivan fosse mais velho, ele também era coxo e quase cego, e os boiardos (a forma mais alta de nobreza na Europa Oriental) geralmente preferiam Pedro. Os nobres também sabiam que um regente deteria o poder real e preferiam o avô adotivo de Pedro, Artamon Matveyev (1625–1682), ao parente de Ivan, Ivan Miloslavsky (m. 1681).
Após os nobres se despedirem do Czar Feodor, foi decidido que o povo escolheria o próximo czar. O patriarca Joaquim saiu até a escadaria com vista para a Praça da Catedral e perguntou ao público quem deveria se tornar o próximo czar. Não demorou para que os gritos de apoio a Pedro superassem os de apoio a Ivan, e Pedro foi proclamado czar com apenas dez anos de idade. De primeira, Pedro se recusou a aceitar o título, pois ele acreditava ser ainda muito jovem, mas ele logo concordou.
A Revolta dos Streltsy
Algumas pessoas poderosas estavam infelizes com o novo czar, especificamente a princesa Sofia (1657-1704), meia-irmã de Pedro, que acreditava que Ivan deveria ter sido nomeado ao invés dele. Diferentemente da maioria das princesas russas, Sofia estava em evidência, era instruída e articulada, o que fazia dela uma ameaça real. No funeral de Feodor, Sofia fez uma cena, fazendo com que Pedro e Natália recuassem às pressas; isso, por si só, gerou críticas.
Uma das peças centrais nas disputas políticas e de poder na Rússia eram os Streltsy (os primeiros soldados profissionais do país), que protegiam o governo e a realeza russos. Eles eram apoiados pelo Czar, que pagava por sua alimentação e abrigo. Em Maio de 1682, os apoiadores de Sofia foram até os Streltsy e alegaram que Pedro e sua família haviam matado Ivan. Isso foi tudo o que bastou para que uma revolta se instaurasse. Os Streltsy marcharam até o Kremlin para acusar Pedro e sua família de serem traidores e assassinos.
Foi dito a Natália que mostrasse Pedro e Ivan ao público para que vissem com seus próprios olhos que ambos os garotos estavam vivos e bem. Os Streltsy ficaram confusos, mas baixaram a guarda após Matveyev (um ex-comandante dos Streltsy) garantir que tudo estava certo. O filho do comandante Streltsy, príncipe Michael Dolgoruky, Imprudentemente escolheu esse momento para repreender os Streltsy e tomar o controle militar. Isso causou outra revolta, resultando em muitas pessoas sendo mortas, incluindo Matveyev e o irmão de Natália, Afanasy, com os cadáveres sendo exibidos em público.
Contudo, o maior alvo dos Streltsy era o outro irmão de Natália, Ivan, que segundo se acreditava havia envenenado Feodor e conspirado para tomar o trono. Sofia aconselhou Natália que a única forma de se salvarem seria entregar seu irmão. Natália sabia que ela tinha razão e convocou Ivan, que então se entregou. Após ele ser torturado e morto, os Stresltsy ficaram satisfeitos, já que haviam lidado com todos os traidores. A Revolta dos Stresltsy teve um impacto duradouro em Pedro, mudando sua visão sobre Moscou, a Igreja Ortodoxa Russa e tudo que veio por pertencer à realeza.
No dia 23 de maio de 1682, os Streltsy demandaram que Pedro e Ivan se tornassem co-czares e tivessem um reinado compartilhado. Os boiardos acataram esse pedido para evitar mais derramamento de sangue. No dia 29 de maio, um novo apelo foi feito para que Sofia se tornasse a regente. No dia 6 de julho, ocorreu a coroação de Pedro e Ivan. Essa coroação foi a primeira vez na história europeia na qual dois governantes homens e de status igual foram coroados ao mesmo tempo. Durante os anos da regência de Sofia, Pedro e Ivan cumpriram seus deveres formais. Contudo, na maior parte do tempo, Pedro aproveitou uma infância sem estresses.
Regimentos e Marinha
A educação de Pedro era inconvencional para um jovem czar. Ele aprendeu construindo coisas e explorando ao ar livre, enquanto sua educação formal foi deixada de lado. Um de seus passatempos favoritos era brincar com jogos de guerra. Ele e seus amigos formaram escolas militares onde eles estudavam sobre o militarismo, viviam como soldados e construíam coisas. Conforme foi crescendo, ele começou a levar esses jogos mais a sério e pediu armas. Ele tinha plena ciência de que um dia seria o governante da Rússia e precisaria protegê-la de seus inimigos. Pedro formou o Regimento Preobrazhensky (o primeiro regimento da Guarda Imperial Russa) e o Regimento Semyonovsky.
Aos 15 anos, Pedro ouviu falar sobre um instrumento que poderia medir distâncias sem se mover. Ele pediu ao príncipe Yakov Dolgoruky (1667-1746) que trouxesse um desses instrumentos de Paris, após sua missão diplomática lá. Só havia um problema: ninguém sabia utilizar um astrolábio. Eles foram direcionados a Franz Timmermann, um mercador holandês que vivia na Rússia. Timmermann se tornou um amigo próximo de Pedro e incentivou seu interesse em aprender geografia, geometria e aritmética.
Em junho de 1688, Pedro e Timmermann estavam caminhando por uma antiga propriedade em Ismailovo quando Pedro pediu que um armazém fosse aberto. Lá havia um barco como nenhum outro já visto na Rússia. Timmermann o informou dizendo que era um barco inglês. Pedro ficou impressionado ao saber que o barco podia navegar mesmo contra o vento, e pediu para que ele fosse consertado, pois assim ele poderia estudá-lo de perto. Outro holandês, Karsten Brandt, consertou o barco. Pedro aprendeu a navegar, logo se tornando obcecado com seu novo hobby. Pedro estava determinado a construir sua própria marinha de navios e estabelecer um estaleiro às margens do Lago Pleshev. Assim começou sua paixão duradoura pelo mar.
Casamento e Queda de Sofia
Pouco tempo depois, Natália mandou chamar Pedro de volta a Moscou, onde foi decidido que já era hora de ele se casar. O casamento aconteceu no dia 27 de janeiro de 1689. Sua noiva, Eudoxia Lopukhina (1669-1731). era três anos mais velha do que Pedro, tímida, e vinha de uma família boa e conservadora. Ficou claro que Pedro e Eudoxia eram um péssimo casal desde o início. Pedro era cheio de vida e aventureiro, enquanto Eudoxia era medrosa, sem instrução e excessivamente consciente do título do marido, a ponto de ser excessivamente respeitosa. Apesar disso, o casal teve três filhos juntos: Alexis (1690-1718), Alexandre (1691-1692), e Paulo (1693-1693), embora apenas Alexis tenha chegado à idade adulta.
Pedro mal esperou pelo fim de sua lua de mel para já voltar rapidamente para a construção dos navios; no entanto, Natália logo o chamou de volta a Moscou conforme as tensões aumentavam com a administração de Sofia. Agora que Pedro já tinha idade suficiente e era casado, Sofia sabia que era só questão de tempo para que sua posição como regente acabasse. Pedro se recusou a reconhecer o amante e primeiro-ministro de Sofia, o príncipe Vasily Golitsyn (1643-1714), e em 18 de julho de 1689, a tensão entre eles foi exposta publicamente durante a celebração da aparição milagrosa da iconografia de Nossa Senhora de Kazan, quando Pedro tentou retirar Sophia da procissão. Quando ela recusou, Pedro simplesmente a deixou lá e retornou ao interior.
Em agosto de 1689, Pedro soube que Sofia estava organizando um grande número de Streltsy, e foi falsamente informado de que ela estaria marchando contra ele. Ainda se lembrando da terrível carnificina que havia acontecido anos atrás, Pedro fugiu para o Mosteiro da Trindade de São Sérgio, por ser uma fortaleza poderosa e um dos locais mais sagrados de toda a Rússia.
Pedro convocou os coronéis dos Streltsy para que se dirigissem ao monastério. Sofia os ameaçou e proibiu que eles fossem. Ao invés disso, ela enviou o Patriarca Joaquim para se encontrar com Pedro. Esse encontro se provou um erro, já que o patriarca rapidamente se aliou a Pedro. Sofia já se dirigia ao monastério ela mesma, mas foi convencida a dar meia-volta para Moscou. Agora desesperada, Sofia começou a suplicar aos seus aliados e os subornou para que mantivessem sua lealdade. Enquanto isso, Pedro ordenou que todos os ministros estrangeiros viessem para o seu lado, já sinalizando o final da regência de Sofia. Os Streltsy em Moscou exigiram que Sofia entregasse seu confidente e diplomata mais próximo, Fyodor Shaklovity (falecido em 1689), o que ela relutantemente fez, sabendo que era a única maneira de salvar sua própria vida. Sofia foi enviada para o Convento Novodevichy, onde ela morreu em 1704.
A Companhia Alegre
Pedro, de forma relutante, retornou a Moscou em outubro de 1689. Com apenas 17 anos, ele já era uma figura impressionante, com mais de 2 metros de altura. Pedro estava mais interessado em continuar sua educação e aprender com estrangeiros do que propriamente governar a Rússia. Para grande desaprovação do patriarca, Pedro passava muito tempo no Bairro dos Estrangeiros, onde ele conheceu o general escocês Patrick Gordon (1635–1699) e o aventureiro suíço Francis Lefort (1656–1699). Ambos os homens fascinavam Pedro, e logo se tornaram seus confidentes próximos e estadistas. Foi através de Lefort que Pedro conheceu a mulher que seria sua amante por dez anos, Anna Mons (1672-1714), uma mulher alemã. Com o tempo, os camaradas de Pedro, que eram compostos de uma mistura interessante de estrangeiros, soldados, boiardos e aventureiros, ficaram conhecidos como a Companhia Alegre. Eles acompanhavam Pedro para todos os lugares e frequentemente realizavam banquetes suntuosos.
Campanhas de Azov
A Rússia estava, na prática, em guerra com o Império Otomano; no entanto, sofria pressão da Áustria e da Polônia para fazer mais. Pedro viu isso como um sonho se tornando realidade; finalmente ele poderia ir guerrear de verdade. Em 1695, ele e seus regimentos se dirigiram para a fortaleza turca de Azov. Pedro estava confiante de que seus homens conseguiriam derrotar os turcos com facilidade, mas ele logo percebeu que havia uma grande diferença entre brincar de guerra e participar de uma na vida real.
Duas batalhas aconteceram em agosto de 1695, e os russos falharam em ambas. Pra piorar a situação, havia uma divisão entre os comandantes. Pedro fez com que seus homens recuassem para o norte, e planejava retornar no ano seguinte. De volta a Moscou, Pedro se voltou para a construção de uma nova frota de navios. O Czar Ivan morreu em Janeiro de 1696, deixando Pedro como o único governante da Rússia. Naquele mesmo ano, Pedro e seus homens retornaram ao forte Azov, dessa vez com quase o dobro do número de homens (incluindo saqueadores cossacos) e mais de 40 navios. Os russos começaram um cerco, mas os turcos logo acabaram por se render, e Azov se tornou uma cidade russa. Essa campanha foi a primeira, desde o reinado do Czar Alexis, na qual um exército russo foi bem-sucedido em batalha.
A Grande Embaixada
Em 1697, Pedro e um grande número de embaixadores viajaram pela Europa Ocidental por 18 meses, naquela que ficou conhecida como 'A Grande Embaixada'. Há muita especulação sobre a verdadeira intenção dessa viagem, mas o próprio Pedro gravou um selo com a inscrição 'sou um aprendiz e preciso ser instruído', levando muitos a verem a viagem como uma excursão para aprofundar sua educação. Pedro viajava incógnito e apenas revelava sua verdadeira identidade para certas pessoas. A Grande Embaixada de Pedro, o Grande visitou a Suécia, a Livônia (atualmente Letônia e Estônia), a Alemanha, a Holanda (Países Baixos), a Inglaterra, a Áustria e a Polônia.
Durante suas viagens, ele se encontrou com aristocratas, incluindo Willian III da Inglaterra (o Príncipe de Orange) (1650–1702), um homem que Pedro admirava há muito tempo, o Príncipe George da Dinamarca (1653–1708), Leopoldo I, Imperador do Sacro Império Romano-Germânico (1640–1705), e Augusto II da Saxônia (1670–1733). Ele também se encontrou com líderes na Inglaterra, incluindo o Arcebispo de Canterbury, e Sofia Charlotte, a Eleitora de Brandemburgo, e sua mãe, a Eleitora de Hanôver. Ambas as mulheres admiraram-no, assim como sua aparência, mas confessaram que seus modos eram um pouco rústicos.
As Reformas de Pedro
Pedro retornou para Moscou se sentindo inspirado pelo que havia visto na Europa, e decidiu que a Rússia deveria passar por mudanças. Seu primeira meta foi eliminar as barbas compridas, e qualquer um que quisesse ter uma barba deveria pagar uma taxa. Ele também reformou o exército russo ao criar novos regimentos e introduzir um uniforme militar moderno. Ele apontou um eclesiástico que deveria tomar conta da administração da igreja e se tornar o cabeça supremo da Igreja Ortodoxa Russa.
Pedro desenvolveu várias indústrias como as têxteis, malharias, e as de criação de armas (canhões e mosquetes) para que a Rússia dependesse menos do comércio internacional. Ele enviou artistas russos para a Itália e para a Holanda para que estudassem e estabelecessem o Museu da Academia de Ciência. Um dos legados mais duradouros de Pedro é a Academia de Ciência (Academia Russa de Ciências) e a Universidade Estadual de São Petersburgo, ambas permanecendo como as maiores instituições russas até os dias atuais.
A Grande Guerra do Norte
Pedro conseguiu a paz com a Turquia (o Tratado de Carlowitz) em 1699 e voltou sua atenção para o Mar Báltico. Contudo, havia um pequeno problema: o Mar Báltico estava sob o controle da Suécia. Pedro declarou guerra à Suécia e ao rei Charles XII (1682–1718) — e a Grande Guerra do Norte duraria 21 anos (1700–1721). Uma das maiores batalhas foi a Batalha de Narva em 1700. Os russos lutaram bravamente, mas por fim foram derrotados. Pedro, contudo, não se desencorajou e continuou sua guerra. A Batalha de Poltava em 1709 marcou a batalha mais significativa e decisiva do conflito. O rei Charles XII se moveu para Poltava, uma pequena cidade na Ucrânia, e a colocou sob cerco. Os russos, agora um exército poderoso e orgulhoso, derrotaram os suecos, vingando-se assim pela derrota na Batalha de Narva nove anos atrás.
Durante os anos, muitas batalhas e campanhas foram lutadas, com a guerra só chegando ao fim com a morte do rei Charles XII em 1718, e com o Tratado de Nystad (1720–1721). Logo em seguida à sua vitória, Pedro recebeu i título de imperador russo.
A fundação de São Petersburgo
A fundação de São Petersburgo aconteceu puramente por acaso. De início, Pedro queria uma fortaleza para proteger o rio Neva. Em maio de 1703, ele começou a construir a nova fortaleza junto com um porto, e a chamou de São Petersburgo. Pedro continuou expandindo seu novo projeto de construção, e logo, isso se desenvolveu em algo muito maior do que apenas uma fortaleza em um rio.
Pedro contratou o arquiteto e engenheiro italiano, Domenico Trezzini, que passou os próximos nove anos trabalhando no projeto de Pedro dessa cidade. Pedro 'convidou' sua família juntamente de centenas de homens saudáveis e comerciantes para viver em São Petersburgo - uma perspectiva intimidadora para muitos. Em 1712, Pedro fez de São Petersburgo a nova capital da Rússia. Hoje, ela continua como o centro cultural da Rússia, e uma das cidades mais belas de toda a Europa.
Pedro & Catarina
Após se divorciar de Eudoxia em 1698, Pedro estava livre para se casar novamente. Ele se casou com Marta Skavronskaya (posteriormente Catarina I da Rússia, l. 1684-1727), que veio de uma família de camponeses da Lituânia. Ela trabalhava na casa do príncipe Menshikov (1673–1729) quando foi notada por Pedro, que se sentiu imediatamente atraído por ela. Ela foi transferida para o serviço da casa de Pedro, e eles se casaram em segredo em 1707, tornando o casamento público apenas em 1712.
Eles tiveram doze filhos juntos, com somente dois chegando até a idade adulta: Anna (1708-1728) e a futura imperatriz Elizabeth (1709-1762). Após Pedro morrer, sem nomear herdeiros, Catarina foi nomeada imperatriz.
Legado
Pedro, o Grande morreu no dia 28 de janeiro de 1725, após sofrer de uma doença durante as últimas semanas de sua vida. Alguns veem seu regime autocrático com criticismo, já outros veem como a era de ouro da história russa. Contudo, não há como negar que Pedro se esforçou muito para melhorar da Rússia. Sem nenhuma hesitação, ele abraçou as oportunidades e acreditou que eles iriam beneficiar a Rússia. Embora alguns pudessem ver suas ações como imprudentes às vezes, é admirável como ele pessoalmente participou de todas as suas novas aventuras, ao invés de simplesmente ordenar que outras pessoas fizessem suas vontades. Seu legado está melhor preservado na grande cidade de São Petersburgo e nas instituições educacionais que ele fundou.